
Mãe, pai, por quê? Atire a primeira pedra quem nunca perguntou pelo menos um porquê. A gente tem mais dessas quando é criança, quando está descobrindo e se descobrindo, para chegar na adolescência e perguntar: e se? Aí você já descobriu que existem vários caminhos, uns certos e outros errados, alguns possíveis e outros apenas em sonho. E que dentro dos certos e dos possíveis há apenas um capaz de completá-lo. E então, na angústia de chegar ao melhor deles, você se pergunta: e se?
Por mais que você não se importe com nada e queira apenas curtir a vida, já pensou, em algum momento, em qual caminho escolher. Pode não ser com estas duas palavras, e pode não querer admitir, mas já se perguntou por onde ir. Mas a verdade é que você precisa fazer uma escolha. Talvez ela não seja a melhor, mas você precisa decidir. Sempre existirá o outro lado, pra você se perguntar novamente "e se eu tivesse feito diferente?". Só que enquanto isso a vida passa, e o que você não deve deixar é uma oportunidade ir embora. Se você tem uma, tente. Se der certo, encontrou seu caminho. Se não der, você vai trilhar aquele outro que deixou de lado. Se você não tem uma, ela vai chegar. Mas vá, não pare, porque a vida não vai parar enquanto você se perguntar "e se?" e também não vai querer saber "se" você já escolheu.
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