terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Deixa fluir!

   Confesso que fazia tempo, muito tempo...que eu não dormia com um livro aberto em meu peito. Aquele ler sem compromisso, que te desliga por alguns instantes da vida real, que te faz olhar as coisas de outro ângulo (melhor, diga-se de passagem). "Se é tão bom por que dormiste?"(tu me perguntas). E eu replico, caro leitor: quando te sentes seguro, em aconchego, tu não dormes? Embora em uma outra dimensão- aquela em que o livro me colocara- eu me sentia mais em casa do que nunca.
   "Ser como o rio que flui". Belo título, de Paulo Coelho. Tanta coisa me passara pela mente lendo suas palavras, mas gostaria de ressaltar aqui a história do lápis. Aprendi que há cinco qualidades no lápis que fariam uma pessoa ser em paz com o mundo. Não se deve esquecer que há uma mão que o guia; que o apontador o faz sofrer, mas o torna mais afiado; que uma borracha pode apagar o que está errado; que a forma exterior não importa, mas sim o grafite que está dentro; que ele deixa marcas. Resolvi deixar esta marquinha aqui hoje, como me ajudou pode ajudar outras pessoas também. Foi uma boa história para embalar meu sono. Que consigamos ser, então, como o lápis, cuidando de nossas ações e sendo- por que não?- como um rio que flui.

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