quarta-feira, 25 de julho de 2012

Top oito ou oitenta!

   Não gosto de top's 10. São tão limitantes e subjetivos. Cada um tem o seu, não é regra geral. Mas a mídia insiste em selecionar os melhores. Pode ser que sejam, realmente, os melhores. Mas para você ou para mim, naquele momento, naquele contexto e estação do ano. Posso fazer um top 10 de músicas quando estou triste, outro quando estou com sono, outro quando estou explodindo de felicidade e outro quando sinto aquela nostalgia de fim de ano. Podemos fazer um top 10 com os melhores jogadores do ano, e depois marcar um joguinho com o pessoal aqui da rua para ver se um jogador de final de semana não se sai muito melhor. 
   Que mania é essa de classificar? Existem mil e um critérios que podem ser usados e, por mais que você escolha um, sempre será subjetivo. Sempre alguém não irá concordar. E nós não saberemos se não foram feitos intencionalmente. Num país onde houve censura, fica o alerta. Nem top 10, nem 50 nem 100. É mesmo oito ou oitenta. Pois é, sociedade, será que é pedir demais valorizar a todos e a tudo do mesmo modo? Não é pedir para gostar das mesmas coisas, é só um pedido de mais irmandade. Isso sim, seria 10!

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