quarta-feira, 25 de julho de 2012

Top oito ou oitenta!

   Não gosto de top's 10. São tão limitantes e subjetivos. Cada um tem o seu, não é regra geral. Mas a mídia insiste em selecionar os melhores. Pode ser que sejam, realmente, os melhores. Mas para você ou para mim, naquele momento, naquele contexto e estação do ano. Posso fazer um top 10 de músicas quando estou triste, outro quando estou com sono, outro quando estou explodindo de felicidade e outro quando sinto aquela nostalgia de fim de ano. Podemos fazer um top 10 com os melhores jogadores do ano, e depois marcar um joguinho com o pessoal aqui da rua para ver se um jogador de final de semana não se sai muito melhor. 
   Que mania é essa de classificar? Existem mil e um critérios que podem ser usados e, por mais que você escolha um, sempre será subjetivo. Sempre alguém não irá concordar. E nós não saberemos se não foram feitos intencionalmente. Num país onde houve censura, fica o alerta. Nem top 10, nem 50 nem 100. É mesmo oito ou oitenta. Pois é, sociedade, será que é pedir demais valorizar a todos e a tudo do mesmo modo? Não é pedir para gostar das mesmas coisas, é só um pedido de mais irmandade. Isso sim, seria 10!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Para (re)tornar.

   Sabe quando você tem o costume de escrever, está frequentemente martelando ideias na sua mente, fica um tempo sem fazê-lo e dá aquele branco quando toma a iniciativa? É mais ou menos isso que aconteceu hoje. Tantos assuntos sobre os quais poderia escrever, mas a situação estava mais próxima de um "jogo de sério" com a página em branco. E não mais que de repente, esse torna-se o tema da postagem. Que círculo vicioso, voltar para onde se começou. Não é uma regra, mas pode perceber que quando uma coisa não está concluída, voltas até podem ser dadas, outras situações até podem nos distrair, mas retornamos ao mesmo ponto. E interessante é como tudo está interligado. Você pensa em  algo que tem a ver com outro, que lembra aquela pessoa que é parente de outra, que conhece o fulano que viajou para um lugar e comprou tal coisa que combina com o primeiro algo. 
    E você rodou o pensamento para retornar. Retornar. Isso me lembra de uma frase que alguém uma vez disse: a vida é uma volta para casa. Confesso que não sei exatamente o que isso quer dizer, mas é bonito, porque faz refletir. E no final das contas, acabamos retornando mesmo, bem que eu lhe disse. Aqui estou eu,  em casa, ou melhor, de volta a minha casa, de férias das aulas. E talvez aquela preguiça boa das férias tenha dissipado um pouco as ideias. Ou sido um bom motivo para preencher um bom espaço em branco e falar para vocês que é sempre muito bom concluir, a fim de que não voltemos ao mesmo ponto de sempre. A fim de que, ao invés de rebater a mesma tecla, possamos dar a volta por cima e ir para a próxima. Então, até a próxima, que desse assunto eu já cansei.